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Quando a Banda Raça Negra começou, o samba era marginalizado, as pessoas pensavam que o samba só falava de gente que vivia em favelas, falando de polícia que subia e invadia os morros. O samba não era aceito, era mal visto.
O Raça Negra mudou a imagem ruim do samba e popularizou o samba em todo Brasil, foi verdadeiramente um divisor de águas. Foram eles que abriram o mercado que era fechado para o samba, transformando os anos 90 na época “ouro do samba”. Eles foram os principais sambistas a serem a principal atração em casas de Shows famosas como Canecão e Olympia, que até então nunca teve o samba como atração em suas agendas.
As rádios FM nunca tinham tocado samba e, a rádio Transamérica foi a primeira a tocar com a música ‘Caroline”. Raça Negra foi o maior fenômeno musical da década de 90. Revolucionou o samba incluindo em suas músicas instrumentos incomuns para o samba daquela época, os “naipes de metais”.
Fazer parte da história é uma grande honra, mas ajudar a escrevê-la vai muito mais além, esta é a relação da Banda Raça Negra com o samba. Há 29 anos, Luiz Carlos e seus companheiros revolucionaram a música popular brasileira e transformaram as “batucadas” casuais num fenômeno, invadindo as rádios e meios de comunicação com o romantismo swingado. Agora, trazem o registro de sucessos que marcaram várias gerações.
A quem ouse dizer que não estaria onde está se não fosse pelo Raça Negra, e está declaração foi feita por um dos artistas mais completos do Brasil, o mineirinho Alexandre Pires.

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